Descreveu um oito no papel
As linhas se cruzando desgraçadamente tortas.
Escreveu o número umas, duas, dízimas vezes.
A confusão canhota ganhou forma de um encontro gordo, forte, preto.
Olhou firme pro negativo do grafite com o branco do sulfite.
Pegou a folha com as duas mãos.
Virou para a horizontal e sorriu
Era um belo infinito aquele oito.
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2 comentários:
lindos seus textos velho!
me emocionaram, de verdade.
saudade do seu corpo depilado. haha
grande absss
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