sexta-feira, 10 de outubro de 2008

E depois de tudo

E depois de tudo ele saiu da rua.
Largou os bares.
Vestiu a tristeza crua.

Bem quando achavam que ia brilhar aquela figura altiva,
o figura desaparecia
E aquela alma viva
fazia que morria.

Até que um dia, deu-se o estalo:
olhou pro alto e viu um halo.
Não era do sol que brilhava e aquecia
Era da lua, que gritava e o chamava de volta à fantasia.

Muitos acham que assim ele voltou à boemia.

Mas outros sabem que à noite ele já não se divertia.
Porque ao voltar pra casa, quando a lua jazia,
ele recomeçava aos prantos o martítrio que dele não desistia.

Nenhum comentário: