Eu vou te escrever uma serenata
Vou tirar meus versos do papel
E você vai me ouvir, sua ingrata.
Nem que você more lá no céu.
Eu vou contratar um bandoleiro
Colocar meu chapéu
E gritar que é de mim que você gosta
E gosta a granel.
Depois eu vou escalar as janelas
E invadir seu quarto
Vou arrombar sua porta
E você vai me ouvir, mesmo que torta.
E aí você vai perceber que também é minha
Que a solidão é coisa idiota
Que um sem o outro é errar a rota.
Que sem você, não sou eu
Que você sem mim, bem, você se deu mal.
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