Minha dor era tua,
minha melancolia também.
Era a falta de uma resposta crua.
De saber que você quer, mas não vem.
Minha memória era tua.
Mesmo com meus pensamentos além.
É que eles viajaram, saíram à rua,
para ver se encontravam outro alguém.
Minha sombra era tua.
Como as outras coisas que só você tem.
Mas o sol teimou em virar lua.
E a sombra se aninhou, feito neném.
E agora, de quem é minha lembrança?
É tua, meu bem.
É certo, ela não te amansa.
Mas ainda assim ela é tua: tua e de mais ninguém.
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